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Censura e prosa de ficção no mundo luso-brasileiro [...]


Luiz Carlos Villalta
Universidade Federal de Minas Gerais


Esta comunicação tem por objeto a relação entre censura, romances e cultura letrada no mundo luso-brasileiro, sobretudo entre 1768 e 1821, limites temporais esses recuados e dilatados em algumas partes da abordagem. Centrarei a análise, por um lado, na identificação das razões que moveram a censura portuguesa a proibir alguns livros de prosa de ficção, relacionando as proibições às visões depreciativas então em voga sobre esse tipo de livro, marcadamente sobre os romances, gênero então nascente. Por outro lado, procurarei compreender as formas pelas quais romancistas e apreciadores dos romances procuraram defendê-los. Meu objetivo será mostrar que a tríade instruir, divertir e edificar, como funções dos romances, foi negada ou aplicada, total ou parcialmente, por seus defensores e críticos, perpassando o combate e a defesa de que foram alvos. Ou seja, se a censura e seus detratores julgaram que em muitos deles não havia instrução (mas, pelo contrário, acusavam-nos de trazer má instrução) nem edificação, concebendo-os como forma de divertimento vil, os seus defensores procuraram firmá-los como veículos de instrução, edificação e divertimento.

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