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Ictiologia Normalmente apresentada como o ramo da zoologia que estuda os peixes, a ictiologia tem uma história milenar, que remonta à antiguidade pré-clássica e clássica, nomeadamente às civilizações egípcia e grega, sendo de destacar o trabalho de classificação de Aristóteles (384-322 A.C.). Os primeiros estudos sistemáticos de observação de peixes remontam ao século XVI, com Pierre Belon (1517-1575), Hyppolyto Salviana (1514-1572) e Gulielmus Rondelet (1507-1566), quando foram classificadas espécies do Mar Mediterrâneo. No século XVII foram feitos alguns trabalhos de classificação de peixes a partir das suas características estruturais, nomeadamente por Guilielmus Piso (1611-1678) e Georges Marcgrav (1610-1644). No entanto, foi no século XVIII que o sueco Peter Artedi (1705-1735), considerado por muitos o pai da Ictiologia, realizou estudos sistemáticos sobre o relacionamento das espécies e a sua classificação em grupos. Lineu (1707-1778), também sueco, conheceu e tornou-se amigo de Artedi, cujo trabalho de classificação denominado Ichthyologia veio a publicar em 1738. Lineu foi o grande impulsionador da Taxonomia, tendo desenvolvido o sistema binominal de nomenclatura que veio a ser utilizado em vários domínios, incluindo a Ictiologia, na sua obra Systema Naturae. Ao longo dos séculos XIX e XX a classificação de espécies e a sua ordenação em grupos hierarquicamente organizados foi sendo aperfeiçoada e alargada por vários cientistas. | |||||||||||||||
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